sábado, 25 de julho de 2009

Relembrando e acrescentando...

Há algum tempo atrás, Deus falou sobre algumas coisas que me marcaram bastante e eu já escrevi elas aqui, mas eu quero relembrar algumas dessas coisas e acrescentar! Vocês já conhecem essa história, mas agora tem uma continuação. Eu mandei esse e-mail aos "meus especiais", mas é bom que todos tenhamos essa visão. Aqui está então:

Vou começar repetindo aquela historinha:

"Certa vez, ouvi falar que 'Deus é grande demais e nós O colocamos em cestos!' E meditando um pouco mais, o que o Senhor trouxe ao meu coração foi que Moisés, o homem que libertou o povo de Deus, ele veio de dentro de um cesto! E, às vezes, o maravilhoso DOM que o Senhor nos deu, é grande demais e nós o colocamos dentro de um cesto! O DOM que vai libertar não apenas uma pessoa, mas um POVO! E nós, de modo egoísta, nos mantemos presos em nossos medos e nossa timidez! Mas fomos chamados para LIBERTAR! Nos libertar de nós mesmos e de qualquer cesto que nos prenda... E depois sermos usados para LIBERTAR! É um clamor do coração de Deus pelas vidas que aguardam e gritam para nós: LIBERTE-SE para LIBERTAR!"

Mas algo que eu aprendi atualmente foi que antes de Moisés libertar o povo (a travessia do mar vermelho está no cap. 14), no capítulo 4 eu achei a maior semelhança que eu (e talvez, você) tenha com Moisés. Depois de Deus falar com ele e mandá-lo ir falar com os israelitas e fazer milagres diante deles casos eles não acreditassem, Moisés disse: - Ó Senhor, eu nunca tive facilidade para falar, nem antes nem agora, depois que começastes a falar comigo. Quando começo a falar, eu sempre me atrapalho.

Quantas vezes essa é a nossa oração, o nosso medo, a nossa timidez: "eu nunca tive facilidade para falar"! Mas a mesma resposta o Senhor nos dá: -Quem dá a boca ao ser humano? Quem faz com que seja surdo ou mudo? Quem lhe dá a vista ou faz com que fique cego? Sou eu, Deus, o Senhor. Agora vá, pois eu o ajudarei a falar e lhe direi o que deve dizer.

Mas Moisés insistiu e agiu da forma que nós temos agido e disse:- Não, Senhor, por favor, manda outra pessoa. Então o Senhor ficou IRRITADO com Moisés.

Na ilustração anterior, comparei Moisés com os nossos dons. E agora nós nos tornamos os próprios Moisés! Aqui está o motivo dos nossos dons estarem dentro de cestos! A nossa falta de ousadia e até mesmo a nossa indiferença quando Deus fala conosco. E o que nos resta é alguém que nos represente, que fale por nós. Talvez isso não te pareça tão mal, porque quem representou Moisés foi o seu irmão Arão e, por esse motivo, os dois estariam juntos. Mas nesse momento podemos olhar pra Moisés e dizer: Ele errou! Ele fracassou! Ele poderia ter feito muito mais! Deus disse que o ajudaria e ele ignorou! O poder estava com ele e se recusou a falar! Assim é você. Assim sou eu.

Mas graças a Deus que Moisés tinha Arão em sua vida. Um irmão e companheiro. Moisés tinha o poder e a direção de Deus, mas Arão falava por ele. Moisés não conseguia sem a companhia de Arão, porque era ele quem tinha a facilidade de falar. Mas Arão também não conseguiria nada sem Moisés. Eles se completavam. E, juntos, Moisés, Arão e Deus (como um cordão de 3 dobras que não se rompe, Ec 4:9-12) venceram o que veio pela frente. Quando nós tivermos a compreensão de que nós precisamos de Deus e de nossos irmãos, venceremos.

Como a outra situação que ocorreu no capítulo 17, a guerra contra os amalequitas. Eles já haviam passado entre as águas do mar vermelho. O povo já havia sido liberto! Ou poderíamos dizer aqui que, com Deus e nossos irmãos companheiros, os nossos DONS foram libertos e foram usados para libertar! Mas ainda assim as lutas vieram! E ali no capítulo 17, vemos que o povo israelita foi atacado pelos amalequitas e Moisés ordenou a Josué que escolhesse alguns homens para lutar.

E enquanto a guerra acontecia, Moisés estava no monte, junto a Arão e Hur, segurando o bastão de Deus. E enquanto os braços de Moisés ficavam levantados, os israelitas venciam. Porém, quando ele abaixava os braços, os amalequitas venciam! E quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur seguraram os braços dele até o pôr-do-sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas! Então, Moisés construiu um altar e o chamou de: "O Senhor Deus é a minha bandeira".

E ainda que essas lutas apareçam, o segredo pra nossa vitória é estar na presença de Deus numa intensidade constante como o manter dos braços erguidos. E maravilhoso é saber que Deus tem colocado ao nosso lado pessoas que não deixam os nossos braços abaixarem até que venha a vitória!

Mais uma vez ali estava Moisés sendo ajudado por Arão. E isso mais uma vez trouxe a vitória. Por isso Deus tem colocado pessoas tão especiais em nossas vidas. Nossos companheiros, nossos irmãos. E unidos, em disponibilidade uns para com os outros, ajudando-nos sempre, simplesmente venceremos.

Há aqueles que como Josué, devem ir à frente da batalha. Ou outros como Arão e Hur que não deixaram os braços de Moisés serem abaixados. E a unidade trouxe a glória! E é exatamente isso que acontece em nossas vidas. As lutas podem vir e virão mesmo, mas nós (como grupo, como irmãos) faremos como Moisés, iremos ao monte, à presença de Deus e manteremos nossos braços erguidos até que venha a vitória. Não desanimaremos, não nos cansaremos... Mas ainda que isso aconteça com algum de nós, estaremos unidos e não deixaremos ninguém abaixar seus braços! "E o Senhor Deus será a nossa bandeira!"

Mantenha seus braços erguidos. Mantenha os braços de seus amigos erguidos. A quem te for possível, mantenha os braços erguidos."E o Senhor Deus será a nossa bandeira!"

A vocês, amigos, obrigada por manterem meus braços erguidos quando o cansaço me alcança.

Eu não venceria sem Deus. Eu não venceria sem vocês.

[nany]

domingo, 10 de maio de 2009

Uma lição diária e um desabafo

No início desse ano eu aprendi uma coisa interessante. Foi em um áudio que eu baixei da pregação da Helena Tannure no Congresso de 2008. Entre tantas coisas muito boas que eu ouvi ali, ficou uma lição diária. Ela compartilhou sobre o dia que ela estava dirigindo e acabou respondendo mal depois de ter sido cortada no trânsito. Parece muito normal, mas não deveria ser. Não estamos aqui para ser exemplo e praticar o amor ao próximo? Uma das coisas que a minha tia sempre me diz é que o trânsito é o lugar onde ela mais peca. E deve mesmo ser muito difícil se controlar! Mas nós carregamos mais que o nosso nome, carregamos o nome de Deus. Se erramos, quem eles julgam? Nós? Pode até ser também, mas garanto que usarão algo do tipo "mas você não é da igreja? São assim as pessoas que servem a Deus?", e é o nome dEle que entra em jogo. No caso da Helena, ela também carrega o nome do Diante do Trono e nós temos também outros títulos a zelar, mas com o nome de Deus é muito mais sério. E claro que o trânsito é só um exemplo de como isso acontece em tantas outras áreas da nossa vida. Como testemunhar dessa forma? E é assim que o nome 'crente' tem sido tão banalizado. Temos que dizer "sou crente sim, mas não o tipo de crente que vocês estão acostumados". Outra coisa que eu ouço falar é que "quando eu virar crente, é pra ser crente de verdade e não pra ficar fazendo picaretagem". É essa a visão que tem sido passada? Misericórdia, Senhor! Procuro ser crente de verdade, sim. Podem me chamar de santinha e glória a Deus por isso. 'Santo' significa 'separado' e foi isso que Deus nos chamou para ser! Eu quero mesmo seguir a vontade dEle e isso vai me fazer parecer idiota pras pessoas às vezes. Pra muita gente, ser crente é muito simples ainda, mas eu quero fazer o que é certo e glorificar o nome dEle. Todo mundo canta dizendo que quer isso também, quem dera que tudo que cantássemos fosse verdade.

Me estendi um pouco e acabei fugindo do que eu realmente vim falar, mas é que isso causa um enojamento às vezes e é bom desabafar.

Enfim, diante dessa história do trânsito e de todas as coisas que acabam fugindo do nosso controle no dia-a-dia, é lógico dizer que nós tratamos as coisas segundo o nosso "humor". Se estamos bem, trataremos bem. Se estamos mal, trataremos mal. E eu não preciso nem exemplificar isso. A realidade é: você derrama daquilo que está cheio.

E, ali no trânsito, a Helena se questionou: "Deus, como eu fiz isso?". E Ele respondeu: "Quanto tempo você não pára na minha presença? Derramou do que estava cheia, derramou você".

Nós sabemos que momentos diante de Deus transforma todo o nosso humor! Nos enchemos do amor dEle, e quantas vezes transbordamos alegria!

E fica a pergunta: O que você tem derramado quando esbarram em você?

É bem simples: se você está carregando um monte de laranja, não vai derramar maçã se esbarrarem em você. Se o mundo precisa de Deus e nós temos que derramar Deus sobre o mundo, precisamos estar cheios dEle.

Repito: O que tem derramado quando esbarram em você?

"Senhor, eu quero derramar o Teu amor, a Tua paz, o Teu poder, a Tua bondade... Quero derramar de Ti. Preciso me encher de Ti."

Que essa seja a nossa oração!
beeeijos, nany.